"Ou os homens de língua portuguesa inventam qualquer coisa, criam qualquer coisa que tire o mundo da confusão em que está hoje, da escravidão em que vive quase toda a gente – escravidão de varias espécies – e a liberta para uma vida que seja verdadeiramente humana, e até mais do que humana, ou, então, o papel dos homens de língua portuguesa vai ser muito restrito no mundo. E é capaz de aparecer alguém a tomar esse encargo. Gostaria muito que fossem os homens de língua portuguesa a terem uma mensagem que fosse válida para a Europa, porque, coitada da Europa!, não tem mais nenhuma mensagem para dar. É preciso que uma das tarefas de Portugal seja essa de fazer com que a Europa tenha alguma mensagem a dar para o futuro e se ocupe de coisas mais largas do que aquelas que primacialmente a têm ocupado"
Agostinho da Silva, in entrevista a Antónia de Sousa, Diário de Notícias, 20 de Julho dae 1986, in Dispersos, Lisboa, ICALP, 1988, pp. 134-135
Agostinho da Silva, in entrevista a Antónia de Sousa, Diário de Notícias, 20 de Julho dae 1986, in Dispersos, Lisboa, ICALP, 1988, pp. 134-135
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