Singral Cimeiro - Campelo (Figueiró dos Vinhos) -Coordenadas: 40.04141/-8.23801 Altitude 673 Mts. -Com estação de Radioamador - Indicativo : CT1EIU

terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu sou como as gaivotas...

Eu sou como as gaivotas, quando se desequilibram tem dificuldade em voltar a voar, algumas são diferentes.
Promessas são só para as gaivotas que aceitam o vulgar, e era bom deixar de pensar, e voar pela escuridão, as gaivotas nunca voam no escuro.
Como vale a pena agora viver! A dor e as resoluções desvaneceram –se. Podemos sair da ignorância, podemos ser criaturas perfeitas, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres ! Podemos aprender a voar! Eu não passo de uma gaivota vulgar...


D.Noémia

Bombas informativas...


Vale a pena ver,Marinho Pinto e Manuela moura Guedes,clique e divirta-se


"O Convívio" em Campelo.

Leva a efeito uma "almoçarada" no parque de merendas em Campelo no próximo dia 13 de Junho,
todos que queiram disfrutar de um agradável convívio e ar puro, inscrevam-se e levem os amigos.
Inscrições até dia 3 de Junho,o almoço é ás 13 horas.

Cuidado já cheira a eleições...

Para estas coisas de eleições é preciso que haja eleitores ,(público), e porque a opinião pública é adquirida de várias formas ,aqui deixo um texto bastante interessante, que nos dá umas dicas de como moldar essa mesma opinião ,cuidado portanto...

Traduzido e retirado do site Stratégies de Manipulation

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade .

1 - A estratégia da diversão

Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes.

A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.

"Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais" (extraído de "Armas silenciosas para guerras tranquilas" )

2 - Criar problemas, depois oferecer soluções

Este método também é denominado "problema-reacção-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.

3 - A estratégia do esbatimento

Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.

4 - A estratégia do diferimento

Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que "tudo irá melhor amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.

5 - Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas

A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro ("os dias euro"). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que?

"Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )


6 - Apelar antes ao emocional do que à reflexão

Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos...


7 - Manter o público na ignorância e no disparate

Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.

"A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )


8 - Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade

Encorajar o público a considerar "fixe" o facto de ser idiota, vulgar e inculto…

9 - Substituir a revolta pela culpabilidade

Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!...

10 - Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios

No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.


Por Sylvain Timsit

Veja também,
Les organisations des Maitres du Monde

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E a crise continua... desta vez na "Tendinha".

No passado dia 4 ,eu e a cara metade,vimos chegada a hora do almoço e ainda estávamos em Figueiró dos Vinhos tratando de assuntos que inevitavelmente iriam sobrar para a parte da tarde,assim sendo, e porque o tempo era escasso e ir almoçar a casa talvez fosse mais oneroso, ir e vir ao Singral são seguramente 50 Km,decidimos procurar um sítio para almoçar. Já eram quase duas da tarde,e quase instintivamente entrámos no restaurante "A Tendinha" ,assim que nos foi possível perguntámos á senhora se podíamos almoçar... " bem, eu tenho ainda umas costeletas... mas já não tenho batatas e ainda tenho três almoços para servir...bla bla bla " ainda que possa não ter sido textual o discurso da senhora ,a ideia que transpareceu foi a de que não tinha tempo para nos aturar...e não esboçou o mínimo gesto para nos convencer a ficar sugerindo alguma alternativa,como as boas práticas aconselham, nestas coisas de cativar clientes. Óbviamente que ao sentirmos o incómodo que estávamos a causar ,agradecemos e retirámo-nos, uma vez cá fora,e depois de esboçarmos uma meia dúzia de passos á nossa esquerda apercebemo-nos que havia um local onde várias pessoas comiam e cheirava a boa comida,o local tinha um aspecto humilde e fazia lembrar um daqueles sítios onde os trabalhadores menos abastados satisfaziam as suas necessidades gastronómicas,decidimos entrar e porque não?fizemos a mesma pergunta que no local anterior e o discurso foi totalmente diferente,foi-nos logo dado várias sugestões,e quando perguntei se tinham sopa, resposta imediata ,"temos sim" e é de quê? "é muito boa!" tivemos que acreditar,acabei por repeti-la! e quando mencionámos alguma coisa que não tinham,a resposta foi..."aguardem um pouco que vamos arranjar" enfim um verdadeiro tratado de hospitalidade. Conclusão: recomenda-se a todos aqueles que queiram comer boa comida caseira,por preço módico e que não se importem de prescindir do luxo nas instalações,trocando-o por uma hospitalidade digna de referência, façam uma incursão pela "Adega dos Passarões" o nosso muito obrigado.

A crise também passa por aqui...e no hotel Cabecinho também.

É verdade aqui no blog a crise também se faz sentir, principalmente pela falta de tempo necessário para a manutenção dos meus disparates,e observações mais ou menos inglórias mas que me dão algum sentido da realidade.
Últimamente tenho andado muito absorvido em acções de trabalho ,sem horários ,e sem sítio certo para desempenhar as funções que me foram cometidas tudo isto em nome da sobrevivência a que todos nós aspiramos.
Um dia destes fui em missão de trabalho a Anadia, e porque tive que pernoitar lá, fui dar com um simpático e acolhedor Hotel de três estrelas chamado "Hotel Cabecinho" não tenho razões de queixa do serviço,nem do atendimento,mas tão só e apenas o facto de não ter podido utilizar água quente para o banho!!! situação esta que para mim foi inédita ... Ao inquirir a recepção sobre este facto, foi-me dito que a caldeira se tinha desligado... isto é que vai uma crise.
Conclusão: Este hotel não se recomenda em tempo de crise,para todos aqueles que não estejam habituados a duchar-se com água fria!