Singral Cimeiro - Campelo (Figueiró dos Vinhos) -Coordenadas: 40.04141/-8.23801 Altitude 673 Mts. -Com estação de Radioamador - Indicativo : CT1EIU

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Campelo e o "Viveiro das trutas" ... mais do que isso!

Panorâmica do Viveiro das Trutas (Campelo)




Sem dúvida que, para aqueles mais observadores e interessados, já teriam reparado, que Campelo, detinha umas instalações vulgarmente conhecidas por viveiro das trutas,que para além de poder constituir, um polo de atracção turística com infraestruturas capazes (se aproveitadas) para poder acolher visitantes, não só para disfrutar de alguma gastronomia, mas também de algum alojamento, tinha também a possibilidade de ter trutas em cativeiro , e que, segundo julgo saber, outrora serviam também para repovoar rios e ribeiras onde a truta escasseava. Segundo me foi dado a observar ,estas instalações vinham já á alguns anos, a evidenciar um claro desgaste, e o seu perfil de referência turística encontrava-se já fortemente debilitado... agora, e alertado pelo meu leitor Helder Martins,(que desde já agradeço)verifico que novos projectos estão em curso, será que independentemente do cariz ecológico desta iniciativa ,Campelo vai ressuscitar desta letargia turística? Quanto mais não seja, os estudiosos destas espécies poderão contribuir com a sua presença por estas paragens... e a ribeira do Singral vai voltar a ter algum peixe?será que este curso de água vai ser requalificado? Bom eu só faço é perguntas parvas mas, e para não me alongar mais, passo a transcrever duas notícias mais abaixo, que explicarão melhor o que estou a tentar dizer, no caso de ainda não estar cansado de ler...

Assinatura de protocoloQuercus-Município de Figueiró dos Vinhos

No dia 15 de Julho realizou-se pelas 14h30m, no Aquário Vasco da Gama em Lisboa, a Apresentação Pública do Projecto de Conservação ex situ de organismos fluviais e a Assinatura do Protocolo entre as várias entidades envolvidas, nomeadamente o Município de Figueiró dos Vinhos. O principal objectivo deste projecto consiste em reproduzir e manter populações ex situ de algumas das espécies de organismos de água doce mais ameaçadas no continente português. O projecto será desenvolvido em instalações da Direcção Geral dos Recursos Florestais, localizadas em Campelo, concelho de Figueiró dos Vinhos, no Sítio de Interesse Comunitário "Serra da Lousã". O local integra-se na bacia hidrográfica do rio Tejo. Trata-se de uma antiga piscicultura actualmente desactivada. As instalações são compostas de nove tanques ao ar livre, cada um com cerca de 21 m2 de área e profundidades variáveis, e oito tanques interiores de pequena dimensão (60x40 cm). Dispõe ainda de um edifício de apoio com duas salas para laboratório e exposições, e uma sala para apoio.
(Fonte -Município de Figueiró dos Vinhos)


Aprovado plano para salvar peixes e plantas em vias de extinção

Cinco espécies de peixes de água doce e três de plantas em vias de extinção vão ser alvo de um projecto de reprodução em cativeiro e de repovoamento de rios, de acordo com um protocolo assinado esta terça-feira, noticia a Lusa. O projecto será desenvolvido em instalações da Direcção Geral dos Recursos Florestais, localizadas em Campelo, concelho de Figueiró dos Vinhos, numa piscicultura desactivada. O objectivo do projecto é reproduzir e manter populações de algumas das espécies de organismos de água doce «mais ameaçadas no continente português», segundo a associação ambientalista Quercus, uma das subscritoras do protocolo. Em causa estão cinco espécies de peixes do Oeste e do Sul do país: a boga do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Mira (Squalius torgalensis), o escalo do Arade (Squalius aradensis) e a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai). O protocolo abrange ainda três plantas: o narciso do Algarve (Narcissus willkommi), o trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia) e Pilularia minuta. Além da Quercus, o protocolo foi também assinado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, a Marinha Portuguesa - Aquário Vasco da Gama, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa e a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos. Duas fases A primeira fase do projecto, que vai durar três anos, tem como objectivo reproduzir as espécies e garantir a manutenção de um repositório genético em cativeiro. A segunda fase prevê a utilização destas populações em acções de repovoamento dos rios, associadas a projectos de recuperação de linhas de água.

(Fonte-IOL Portugal diário -17-07-2008)

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